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Atualização Meta Ads 2025: Projeto Andrômeda está derrubando anúncios e por que sua conversão está caindo e como reagir sem queimar verba

O Projeto Andrômeda, apelido do mercado para a virada de automação e IA no Meta, já está afetando entrega, segmentação e políticas. O resultado prático muitos estão sentindo agora: conversão caindo, reprovação de anúncios e custo instável. Este guia explica o essencial do que mudou, por que campanhas “no modo antigo” sofrem e como reagir com segurança (sem receitas mágicas).
Se você sentiu conversão caindo, campanhas reprovando e custo oscilando, não é azar, nem “sazonalidade”. O que o mercado está chamando de Projeto Andrômeda é mais do que uma atualização: é uma troca de motor em pleno voo. A plataforma do Meta (Facebook, Instagram, WhatsApp Ads) está acelerando a automação com IA, revisando a forma como entrega, segmenta e valida anúncios, e atribuindo peso real ao criativo como fonte principal de sinal. Na prática, o modo antigo — empilhar interesses, microcontrolar públicos e tentar “forçar” o leilão — parou de escalar e passou a punir orçamento.

Por que isso importa? Porque zerou o game. O que antes dava “jeitinho” para encontrar público agora atrapalha o aprendizado. O que antes passava no crivo da política hoje aciona mais reprovação de anúncios. E, para completar, o Meta AI adiciona novos sinais de personalização, mudando a dinâmica de relevância no leilão. Quem entende rápido sobrevive e volta a performar; quem resiste à mudança vê CAC subir e fatia de entrega sumir.
1) O que realmente mudou (sem mito, sem hype)
- Automação como padrão (Advantage+): menos micro-segmentação manual; mais decisões do sistema sobre quem ver, onde rodar e qual criativo priorizar.
- Criativo como “sinal” principal: a plataforma lê imagem/vídeo/copy e usa isso para classificar e distribuir; repetir o mesmo ângulo mata alcance e custo.
- Políticas mais sensíveis na prática: linguagem de atributos pessoais, “antes/depois”, promessas absolutas e categorias sensíveis derrubam campanhas com mais frequência.
- Nova camada de personalização (Meta AI): novos sinais de comportamento/relevância alimentam recomendações e impactam o leilão onde estão ativos.
2) Por que seus anúncios estão caindo (e seu custo subindo)
- Arquiteturas anti-automação: empilhar interesses, manter dezenas de ad sets estreitos e “mexer” todo dia reseta aprendizado e encarece entrega.
- Criativos que disparam violação: copy/visual que fala sobre a pessoa (“você que é/tem...”), antes/depois e claims absolutos.
- Sinal fraco de qualidade: pouca variação de ângulos e formatos; repetição de promessa; criativos “genéricos” geram relevância baixa.
3) O que fazer agora (direcionamento estratégico, sem playbook)
- Reenquadrar para automação: trate audiência ampla como padrão; sua “alavanca” é mensagem e proposta de valor.
- Compliance como vantagem competitiva: padronize linguagem que não acione personal attributes e evite claims absolutas — mais aprovação, menos atrito.
- Criativo como moeda: trabalhe ângulos diferentes (prova, demonstração, tutorial, comparação honesta, UGC) e renove a cadência.
- Medição confiável antes de otimizar: eventos, domínio, CAPI e UTMs limpos. Decidir CAC/ROAS com dado sujo é queimar verba.
Atenção: há táticas que “funcionam hoje e quebram amanhã”. Foque em princípios replicáveis, não em atalhos frágeis.
4) Dentro do motor “Andrômeda”, o que muda tecnicamente

A imagem do post da Meta ilustra como o novo motor de recuperação (retrieval) reduz milhões de anúncios a candidatos realmente relevantes antes do ranqueamento. Quatro pontos práticos:
- Indexação hierárquica de anúncios: os criativos entram em um índice por camadas; o sistema navega pelos nós mais promissores e só então aprofunda a seleção. Isso ganha velocidade e aumenta recall/precisão.
- Modelos hierárquicos em co-design com hardware: os modelos que avaliam cada camada foram treinados junto do índice e otimizados para rodar em MTIA (chip da Meta) e NVIDIA Grace Hopper, elevando capacidade de modelo sem explodir custo de inferência.
- Elasticidade do modelo: a complexidade do que é rodado se ajusta em tempo real por segmento e recursos, o que melhora eficiência e latência quando o inventário explode (ex.: mais variações de criativos/GenAI).
- Implicação direta para quem anuncia: menos micro-segmentação e “hacks”; mais peso ao criativo como sinal de qualidade. Quem insiste no modo antigo tende a resetar aprendizado, pagar mais e reprovar com maior frequência.
Andrômeda é a nova régua
Não “quebrou” o Meta Ads: subiu a régua. Ganha quem alia estratégia + criativo + compliance. Se a conversão está caindo e os anúncios reprovam, mude o método, não só os botões.
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